Um nome forte e com impacto mas pouco
apreciado pelos nossos povos. Lucrécia
parece ser um nome demasiado pesado para as tendências de nomeação moderna de
meninas e o seu passado é também relativamente atribulado.
Provavelmente quando se fala em Lucrécia a primeira imagem que nos vem à
mente é a figura quase mítica de Lucrécia
Bórgia, que para muitos é uma personagem infame da história do mundo ocidental.
Eu, pessoalmente, confesso-me grande fã da série televisiva Os Borgia e confesso que a abordagem
televisiva me fez mudar a ideia que eu tinha tanto da família a que Lucrécia pertencia, como da própria Lucrécia. Passei a vê-la como uma
menina muito cândida, muito pura e de bom coração, cujas circunstâncias a
levaram a tomar rumos na vida mais questionáveis. A Lucrécia não infame. A Lucrécia
inteligente e estratega que tudo o que sempre quis foi paz na sua vida, junto
daqueles que mais amava. Na série, ela é retratada pela belíssima atriz
Holliday Grainger, o que por si só já nos faz ver Lucrécia como alguém especial mas, além disso, acredito que é uma
personagem histórica deveras interessante, cativante e inspiradora, que levou
muitíssimos autores a se debruçassem sobre a sua vida para escrever grandes
obras literárias, nomeadamente o nobel da literatura Dario Fo, com o livro A Filha
do Papa.
Acredito que Lucrécia é um nome distinto e amplamente aristocrático, embora não
se encontre este nome nas casas reais do mundo. Bastou uma mulher para o elevar
à posição que ele tem, uma mulher que questionava a ordem das coisas, uma
mulher que não se deixava espezinhar por nenhum homem – há muito de feminista
em Lucrécia Bórgia que ficou nas
sombras da História. O que é certo é que até a própria origem do nome está
embebida em riqueza – vem do latim lucrum,
que significa lucro, fortuna, riqueza.
Durante o século XX, em Portugal, Lucrécia atingiu o seu máximo de
registos por ano em 1924, com 26 registos de meninas com este nome. Com esta
exceção tem sido difícil chegar aos 10 registos anuais, até agora na
atualidade: 1 em 2013, 1 em 2014 (Larissa
Lucrécia) e nenhum em 2015 ou 2016. No Brasil, durante o século XX também foi muitíssimo
raro, como também continua a sê-lo: 3 em São Paulo (2015).
Qual a vossa opinião sobre este nome?
Fontes consultadas:
ARPEN/SP, Behind the Name, IBGE, IRN, NameBerry, SPIE
Eu gosto :)
ResponderExcluirPoderia fazer dos nomes Thaiane/ Pietra e Théo? Mt obrigada!
ResponderExcluirCaro leitor/a,
ExcluirJá foram publicados os posts sobre Pietra e Theo, se você estiver acessando pelo celular basta passar para a versão web e verá duas colunas(uma à esquerda e outra à direita), com todos os posts disponíveis para leitura. Quanto à Thaiane, esse é um nome que não possui uma origem definida. Ao que tudo indica, parece ser uma livre adaptação a partir de outros nomes já existentes(possivelmente Daiana,,Tainá ou Tatiana que também possuem posts). Esperamos ter ajudado e agradecemos a participação.
Equipe O Blog dos Nomes
Não gosto nada de Lucrécia acho extremamente pesado.
ResponderExcluirObrigada ;)
ResponderExcluirMuitíssimo pesado.
ResponderExcluirPois eu aprecio o nome de Lucrécia.Este nome provém do Latin,que quer dizer,lucro,ambição e perseverança.Ela é uma mulher que apesar de afastar-se da ambição masculina é meiga e ambiciosa,não desdenha mais também não se oferece.
ResponderExcluirEu acho lindo,meus pais não poderiam ter me dado nome melhor.
ResponderExcluireu gosto do meu nomefoimeu pai quem escolheu ele viu em um calendário daqueles que escreviam assuntos divessos
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