Eis um nome próprio que espelha um dos
estados de espírito mais desejados pela humanidade! A busca pela Felicidade sempre residiu no coração de
toda pessoa, desde a mais simples à mais intelectual e sempre motivou a
revolução do espírito e o crescimento interior. Contudo, nos últimos anos, temos
vindo a ser estonteantemente confrontados com milhares de estímulos sobre a Felicidade e meios para a atingir (ou será
a Felicidade o meio?)! Isto
deixa-nos bem claro que se trata de um valor central na construção da humanidade de
hoje e porque não recuperar este conceito e aplicá-lo como nome próprio a uma
criança?
Etimologicamente, a palavra Felicidade tem origem no Latim tardio Felicitas, utilizado não apenas para
designar ou desejar que alguém seja feliz,
estando também associado à boa sorte
e ao ser afortunado. Outros nomes próprios que remetem para este sentimento são Felícia, Feliciana, Felisbela, Felisbina e Felismina.
Para rapaz, Felicíssimo, Feliciano, Félix e Feliz. Felicidade
destaca-se deste grupo por ser o mais longo e o mais literal (juntamento com Feliz), de resto, todos os outros têm
um grau de maior abstração que os podem tornar mais atrativos do público em geral.
Durante o século XX, em Portugal, o nome foi usado de
forma comedida mas, ainda assim, foi suficientemente utilizado para que possamos
hoje conhecer alguma senhora assim chamada. Para ser mais precisa, entre 1920 e
1940 nasciam em média, por ano, 75 meninas com este nome, número que começou a
diminuir a partir da década de 50 e, hoje em dia, não é praticamente utilizado. Em 2013 foram registadas três meninas: Irina Felicidade, Laura Felicidade e Maria Felicidade. No ano seguinte, por mais curioso que possa ser, foi utilizado num composto
masculino: Francisco Felicidade.
No Brasil o uso também sempre foi discreto e sua frequência em todo o país é de 2.016 pessoas, com maior concentração de portadoras nas regiões norte e nordeste. Teve maior destaque na década de 1940, mas a partir de 1990 deixou de receber registos como primeiro nome. Em 2015, no estado de São Paulo, foi registado duas vezes como segundo elemento nos compostos Mayra Felicidade e, surpreendentemente, no composto masculino Vitor Felicidade.
No Brasil o uso também sempre foi discreto e sua frequência em todo o país é de 2.016 pessoas, com maior concentração de portadoras nas regiões norte e nordeste. Teve maior destaque na década de 1940, mas a partir de 1990 deixou de receber registos como primeiro nome. Em 2015, no estado de São Paulo, foi registado duas vezes como segundo elemento nos compostos Mayra Felicidade e, surpreendentemente, no composto masculino Vitor Felicidade.
Em Portugal o nome era também utilizado junto da aristocracia
do século XIX onde se podem encontrar compostos como Augusta Felicidade, Leonor Felicidade e Maria da Felicidade.
Nos dias de hoje, Felicidade poderia
ser também utilizado em compostos que partilhem de um outro nome mais curto e de
vínculo mais contemporâneo como Ária,
Cora, Ema, Eva, Inês, Ísis, Lara, Mia (Mia Felicidade, muito querido) ou Olívia.
Felicidade é
o nome de uma santa cartagena, martirizada no século I, com a mulher a quem
servia, Perpétua. Num plano bem mais
recente e mundial, através de Felicity, seu correpondente na língua inglesa, temos Felicity Rose
Jones, a incrível atriz britânica e Felicity
Huffman, atriz norte-americana conhecida pela famosa série televisiva Donas de Casa Desesperadas. Felicidade
é também o nome de uma música recentemente composta pelo artista brasileiro Seu
Jorge!
Que acham deste nome? Enquadra-se bem nas tendências de
nomeação atuais?
Acho giro mas prefiro Felícia, que está no meu top 5 :)
ResponderExcluirNão gosto. Não gosto muito deste género de nomes, como Felicidade e Piedade.
ResponderExcluirFiquei surpresa ao saber que Felicidade já foi usado como nome próprio...hoje em dia não acho usável, acho q Felícia é uma opção mais viável.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEu adoro esse nome, mas não usaria.
ResponderExcluirGosto da opção Felícia, no entanto não me encanta a ponto de usá-lo também.
Lindo! Acho que não tem muitas chances de se tornar tendência.
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