Guida, o diminutivo mais intuitivo para uma Margarida nascida em Portugal (e presumo que no Brasil a tendência seja a mesma). É a forma carinhosa que o nosso povo arranjou para tratar as suas pequenas e grandes flores. E que se acuse a Margarida que nunca foi tratada por Guida ou Guidinha (nem que seja num breve comentário)! É um diminutivo extremamente popular e isso poderia ter sido a causa de Guida ser admitido como nome próprio em Portugal: mais um diminutivo que ganha o estatuto de nome próprio! Mas, acontece que não é verdade. Essa não é a razão de Guida ser um nome próprio autorizado em terras lusas! Ora vejamos ao pormenor:
Guida é a versão feminina de Guido. Guido? Sim, Guido – e
também é autorizado em Portugal (!) É um nome com origem na palavra germânica Wido, que derivou do elementos witu (bosques) ou de wit (abrangente). A maior parte das
fontes consultadas orientam para a legitimidade do primeiro significado e,
assim sendo, Guida quer dizer a que pertence aos bosques, a que pertence à floresta. Para os
amantes da Natureza e para aqueles que pretendem homenageá-la através de um
nome para uma filha, Guida seria uma
escolha impecável. Imagino logo uma menina a correr descalça pelo chão cheio de
folhas ou flores, sorrindo e apreciando tudo o que vê, ouve e sente, bem ao
estilo das histórias medievais que se celebrizaram em contos infantis
atemporais/intemporais. Guida podia
muito bem ser o nome de uma Princesa Disney, tem toda essa aura mágica
especial! Mas, será errado presumir que Guida
é um nome infantil, até porque rapidamente consigo imaginar uma mulher muito
elegante e respeitada a usar este nome.
No
entanto, e conhecendo a realidade portuguesa, é de esperar que a vossa Guida seja ocasionalmente tratada por Margarida. O elo é demasiado forte e
difícil de quebrar. Mas também não é uma ligação negativa, por isso, não deverá
ser incomodativa. Uma questão de hábito. E acredito que o nosso povo tem de se
“habituar” a novas sonoridades, novas tendências. Mas para tal, precisamos de
acérrimos defensores da novidade e aí conto convosco, amantes dos nomes
próprios, para dar os primeiros passos.
Joana Recharte.
Qual
a vossa opinião sobre este nome? Conseguem perspetivá-lo além do diminutivo?
Gosto como apelido, como nome já não...
ResponderExcluirAdoro! Vejo como nome próprio, não como diminutivo( talvez pq no Brasil Margarida seja um nome pouco usado). Tb adoro Guido!
ResponderExcluirPrefiro a versão masculina.
ResponderExcluirAcho horrível, como nome ou diminutivo. :/
ResponderExcluirGosto mais de Guido, mas gosto das duas versões.
ResponderExcluirNão é mau, até é giro. Gosto, e de Guido também. Já Margarida não me atrai, nunca me atraiu. Margarido então, nem digo nada.
ResponderExcluirAdoro Guida! Tenho a mesma imagem que tu tens de uma menina com esse nome, Joana. Parabéns pelo texto :*
ResponderExcluirSer margarida é tramado por causa disso, há uma tendência para te chamarem de Guida. Na minha adolescência conheci mesmo uma Guida, deve ter os seus 30 e tais agora. Não sabia o significado, é bonito. Guida em várias linguas também é guia ou mapa lololol
ResponderExcluirSou Guida com muito orgulho... Costumo dizer quando me chamam Margarida que sou de raça pura... Mesmo Guida.
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